CURIOSIDADES

 

As ostras são hermafroditas e mudam de sexo, amadurecendo primeiro como machos e em seguida como fêmeas. A reprodução depende da temperatura e da salinidade da água. Antes de se fixarem, as larvas atravessam uma fase pelágica, durante a qual as correntes as podem dispersar por uma vasta área. 

Mudam então de forma, assumindo as formas juvenis de molusco se fixarem, as larvas atravessam uma fase pelágica, durante a qual as correntes as podem dispersar por uma vasta área. 

Mudam então de forma, assumindo as formas juvenis de molusco

 

São numerosos os testemunhos de que o consumo de ostras tem se mantido através dos tempos. Sabe-se que os chineses as cultivam desde os tempos mais remotos  e que os gregos e romanos e muitos outros povos da antiguidade, as tinham em elevado apreço.

 

Os médicos da Antiguidade receitavam ostras para quem estava preocupado com o seu desempenho sexual.
 

Dia a lenda, que Afrodite, deusa grega do amor, brotou do mar na concha de uma ostra, e em seguida deu à luz Eros.
 

Casanova, conquistador inveterável, comia 50 ostras todas as manhãs, na companhia da mulher por quem estava interessado no momento.
Imperadores romanos chegavam a pagar pelas ostras, o seu peso em ouro.
 

O romano Juvenal, no século I, referia-se às ostras como o alimento preferido das mulheres lascivas e sem pudor.

 

Na Roma Imperial o consumo teve grande propagação, sobretudo entre os aristocratas, incluindo os próprios imperadores. Era frequente iniciar os banquetes por ostras e outros mariscos, servidos de variadas maneiras, geralmente acompanhados de um molho especial o “garum”.

 

Na Roma antiga as conchas eram usadas como boletim de voto, daí a expressão "votado ao ostracismo".

 

A ostra é um alimento presente nas melhores mesas. Em França, por exemplo, na época de Luís XV, servir ostras à mesa era dar provas de civilização, de cortesia, de delicadeza e bom gosto. O apreço pelas ostras nessa época, ficou registado num dos melhores quadros da pintura francesa “ Le déjeuner aux huitres”, de Jean François de Troy, que se encontra no museu de Chantilly.

 

Em Inglaterra,  Sam Welter dizia que o consumo de ostras sofreu um incremento   porque em Londres havia uma loja de venda de ostras para cada meia dúzia de habitantes.

 

Atualmente  é grande o consumo de ostras. Seus apreciadores estão presentes em todas as classes e em  muitos países. A exploração ostreícola está presente, por exemplo, no Japão, Canadá, Estados Unidos, França, Espanha, Portugal  e no Brasil  com considerável desenvolvimento.

 

Além de um alimento extremamente saboroso e envolvido numa áurea de poderes afrodisíacos, o zinco e o cálcio das ostras também é usado no preparo de medicamentos.

 

Comer ostras, além de um hábito de fino gosto, é ingerir na sua forma mais natural elementos indispensáveis à saúde.

 

As ostras são alternadamente do sexo masculino e feminino.

 

Uma ostra reprodutora vive em média de 3 a 4 anos;

 

Uma ostra pode filtrar de 100 a 400 litros de água do mar por dia;

 

As ostras atingem o melhor sabor no 2º e 3º dia após retiradas do cultivo;

 

Ao comer ostra, mastigue-as, assim sentirá melhor o sabor.

 

A pérola é a única pedra preciosa do mundo que é fabricada por animais vivos.

 

A cor da pérola depende da cor do interior da concha onde ela está sendo formada. A tonalidade varia do branco ao dourado, no caso das pérolas claras, e do roxo ao preto, no caso das escuras.

 

Na mitologia persa, a pérola era vista como a "lágrima dos deuses". Já no panteão grego, acreditava-se que elas nasceram junto com Afrodite, deusa do amor e da beleza, também chamada de "Pérola do Mar".

 

Antigamente, as pérolas estavam ligadas à força fundamental da vida. Costumava-se dizer que, se a pérola usada por alguém ficasse opaca, a pessoa ficaria doente. Perder totalmente o brilho era presságio de morte. 

 

No século XIII, o uso das pérolas foi proibido para "pessoas comuns", já que eram símbolo de status e estavam sendo usadas pela burguesia, que começava a enriquecer.

 

As pérolas são compostas por 95% de cálcio. Suas contas são transformadas em pó e vendidas como remédio para a vitalidade na China e no Japão. Já na Índia, o pó é aspirado pelo nariz, misturado com água ou ingerido puro para curar dores de cabeça, doenças mentais, úlcera, cataratas e lepra.

 

Uma das pérolas mais famosas do mundo é a Peregrina. Ela tem forma de pêra e pesa 200g. Foi encontrada no século XVI e pertenceu a vários reis europeus. Em 1969, a atriz Elizabeth Taylor ganhou a Peregrina de seu então marido, o ator Richard Burton. Tempos depois, ela perdeu o mimo de 37 mil dólares. A pérola foi encontrada algum tempo mais tarde - no estômago de seu cachorro.

 

As pérolas dissolvem-se em contato com vinagre. É tudo culpa do ácido acético presente no composto. As pérolas são, basicamente, feitas de carbonato de cálcio, que é facilmente dissolvido pelo ácido acético. O mesmo processo de desintegração acontece se colocarmos um ovo dentro de um copo cheio de vinagre.

 

 

Produção de Pérolas

As ostras são animais pertencentes ao filo Mollusca e classe Bivalvia, cuja concha é dividida em duas valvas que se unem através de um ligamento. São os únicos animais capazes de produzirem as pérolas, objetos tão apreciados por joalheiros. Não são todas as espécies de ostras que conseguem produzir a pérola, sendo que as que produzem são chamadas de perlíferas, e fazem parte da família Pteriidae (de água salgada) e Unionidae (de água doce).

 

A produção da pérola pela ostra nada mais é do que um mecanismo de defesa do animal, quando ocorre a penetração de corpos estranhos, como grãos de areia, parasitas, pedaços de coral ou rocha, entre a concha e o manto. Quando esse corpo estranho está no interior da ostra, o manto do animal envolve essa partícula em uma camada de células epidérmicas, que produzem sobre ela várias camadas de nácar, originando a pérola. O processo de fabricação de uma pérola pela ostra demora em média três anos, e geralmente elas são retiradas com 12 mm de diâmetro.

 

Algumas pessoas cultivam ostras para a fabricação de pérolas. Para que isso ocorra basta inserir no interior da ostra pequenas partículas, como bolinhas de plástico ou pedaços de moluscos para estimular a produção da pérola pelo animal.

 

As pérolas podem ser de várias cores, como rosa, vermelha ou azul, e essas cores se devem a detritos, proteínas ou à cor interna da concha do animal. A pérola mais rara que existe é a pérola negra, e ela pode ser encontrada no Taiti e nas ilhas Cook. Pérolas irregulares não têm muito valor comercial, mas algumas em forma de gota, lágrima ou cone, são utilizadas em algumas joias.