Em primeiro lugar tenho de me certificar que o produto se encontra depurado. Tal deve vir mencionado na embalagem. Quer sejam para consumir cruas ou cozidas, as ostras devem sempre estar vivas. Uma ostra com a concha aberta está morta e por isso não deve ser consumida. Uma maneira segura de verificar se as ostras estão vivas, é bater duas ostras uma contra outra. O barulho deve ser igual ao de bater duas pedras. Caso a batida emita um som choque, uma das duas ostras não está bem fechada  e deve estar a morrer.

A data em que foi depurada e embaladada está sempre indicada na caixa. Após esta data as ostras fechadas estão vivas e podem ser usadas. Normalmente uma ostra de maré como é o caso das nossas pode viver 10 ou 12 dias fora da água. As ostras de viveiro, por se encontrarem sempre submersas, acabam por ter sobreviver menos tempo após a depuração.

No frigorífico, junto dos legumes, pois o frio excessivo mata as ostras. Se estiverem na sua caixa de origem, abra a caixa apenas na hora de usar. Em princípio estarão colocadas com a parte convexa para baixo, isto para evitar perder a água da concha. De facto a ostra conserva a noção da hora da maré cheia e invariavelmente, naquela hora ela procura abrir e, caso ela esteja de cabeça para baixo, ou o lado da tampa para baixo, ela irá perder a água da sua concha e logo morrerá.

Não faz muito sentido se pretender consumi-las ao natural. Agora, se a intenção for cozinhá-las, sim, pode congelá-las. Verifique se realmente estão vivas antes de congelá-las. Perderá as melhores qualidades das ostras, mas não há perigo de consumi-las depois de congeladas.

Não, pode consumir ostras em qualquer época. Durante o tempo da reprodução elas estão menos resistentes, mas desde que estejam vivas qualquer altura do ano é ótima para consumir ostras.

Não existe nenhum perigo em comer qualquer quantidade de ostras. A digestão é rapidíssima, comparando com o leite: 40 minutos para um copo de leite, 45 minutos para uma dúzia de ostra. É uma fantasia dizer que a ostra é pesada, bem ao contrário, é super leve para o estômago e  inclusivamente abre o apetite.

Claro que não. As ostras foram depuradas e estão certificadas. Ao serem colocadas novamente na água - de proveniência desconhecida - reiniciam o processo de filtragem. Se a água estiver poluída, existe risco de toxicidade. Além disso o fato da água poder ser pobre em oxigénio e nutrientes, contribui para o emagrecimento e morte das ostras.

Somente crua poderá aproveitar todas as suas qualidades. Não desperdice a água da sua concha, pois não é uma água comum. Ela contém tantas vitaminas como a carne da própria ostra. Comer regularmente ostras poderá resolver eventuais problemas de estômago (úlcera principalmente), prevenir e reduzir problema de osteoporose, ajudar a combater a anemia e sinais de depressão.

Sim, pelo simples motivo, que ela é rica em sais minerais e vitaminas  e contém uma variedade enorme de tudo de proveitoso que o mar tem. Ela é chamada de leite do mar. É o facto dela proporcionar ao corpo humano todos estes sais e vitaminas, que às vezes estão em défice, que a faz ser considerada afrodisíaca.

Acima de tudo devemos preocupar-nos em adquirir ostras que tenham sido depuradas e estejam assim certeficadas. Seguidamente devemos optar por uma ostra selvagm em detrimento de uma ostra de viveiro, pois estas, pela sua alimentação (normalmente desenvolvem-se nos viveiros de peixe), acabam por ser mais gordas e, por isso, mais enjoativas.